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Entenda os bastidores do poder com artigos que vão além da superfície. Análises, reflexões e notícias políticas que explicam como as decisões públicas afetam o nosso dia a dia — sem clichês e com contexto.
O Supremo Tribunal Federal determinou a prisão imediata do ex-presidente Fernando Collor de Mello, condenado a 8 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, em contratos da BR Distribuidora. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, após rejeição dos últimos recursos da defesa. O caso reacende o debate sobre ativismo judicial, com setores da direita apontando a medida como seletiva e politizada. A defesa de Collor alega surpresa e promete recorrer. O episódio reforça a importância da imparcialidade do Judiciário no combate à corrupção e no respeito às garantias constitucionais.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma decisão que reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão dos magistrados no Brasil. No dia 16 de abril de 2025, o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), foi afastado por 60 dias das suas funções. A medida veio após a constatação de que o magistrado usou suas redes sociais para publicar conteúdo de viés político-partidário, especialmente durante o período eleitoral.
Este episódio, embora não inédito, simboliza um momento crítico no cenário jurídico brasileiro: o enfrentamento entre a liberdade individual de expressão e a exigência de neutralidade absoluta no exercício da magistratura. Vamos explorar neste artigo os detalhes do caso, o histórico do magistrado, a reação do CNJ, o impacto dessa decisão no Judiciário e o que ela representa para o Brasil em um contexto democrático cada vez mais polarizado.