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Enquanto o governo federal insiste em aumentar impostos, cercear liberdades e sufocar o cidadão trabalhador com burocracias e censura, o governo da Bahia – alinhado à esquerda – lança um programa “social” de CNH gratuita. Mas a pergunta que não quer calar é: quem realmente se beneficia disso? E a que custo para o contribuinte?
Ainda assim, é inegável: se bem utilizado, o programa pode ajudar milhares de pessoas a conquistar dignidade por meio do trabalho, especialmente jovens da rede pública e cidadãos de baixa renda.
O Estado abriu 12 mil vagas para que estudantes da rede estadual e pessoas registradas no CadÚnico consigam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) totalmente gratuita — inclusive com isenção de exames, taxas e aulas práticas. A proposta, segundo o governo da Bahia, visa “promover justiça social e inclusão”. Mas será que isso é feito de forma justa e responsável?
Os dois programas ativos são:
É claro que dar autonomia a um jovem com a carteira de motorista pode mudar seu futuro, especialmente num país com desemprego crescente. Mas também chama atenção o critério ideológico de escolha, muitas vezes concentrado em programas assistencialistas já dominados por práticas eleitorais duvidosas.
Grupo Beneficiário | Nº de Vagas |
---|---|
Alunos do ensino médio estadual | 2.000 |
Estudantes do Bolsa Presença | 5.000 |
Jovens do programa “Bahia pela Paz” | 1.000 |
Famílias atingidas por tragédia (explosão – SAJ) | 50 |
Público geral do CadÚnico | 3.950 |
Total: 12.000 vagas.
Será que todos esses grupos estão sendo devidamente avaliados por mérito, necessidade e responsabilidade? Ou se trata de mais uma ação populista às vésperas de ano eleitoral?
O governo estadual promete custear 100% do processo de habilitação:
Até aqui, tudo bancado com dinheiro público — o mesmo que falta para segurança, saúde ou melhoria das estradas.
A inscrição deve ser feita até 30 de junho de 2025, diretamente pelo site do governo da Bahia (ba.gov.br).
Os critérios principais:
Segundo o diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, a medida serve para “levar dignidade às famílias pobres”. Mas o discurso padrão da esquerda muitas vezes esconde o velho jogo de influenciar massas por meio de “bondades” custeadas por quem paga impostos — sem retorno fiscal nem geração de riqueza real.
Deixando de lado o tom propagandista, é fato que ter uma CNH aumenta a empregabilidade. Profissões como entregador, motorista de aplicativo, transporte escolar e mecânica exigem habilitação. E para muitos jovens, essa pode ser a porta de entrada no mercado de trabalho.
Além disso, famílias que vivem em áreas rurais ou distantes do centro urbano ganham autonomia. É uma questão de mobilidade — algo que, se tratado com seriedade, pode de fato mudar vidas.
Aqui está o ponto central: programas sociais bem aplicados são louváveis. O problema é quando viram moeda de troca eleitoral. Já vimos isso antes: esmolas estatais para manter o povo dependente, garantindo votos futuros, especialmente entre jovens influenciáveis e comunidades vulneráveis.
A grande pergunta que o contribuinte deve fazer é: por que não investir em empregos, segurança e infraestrutura para todos, ao invés de segmentar benefícios com viés ideológico?
Se a CNH gratuita for tratada com responsabilidade, sem favorecer curral eleitoral, será um passo positivo. Mas é preciso vigilância. Toda iniciativa estatal deve servir ao povo e não a partidos políticos. O povo baiano merece mobilidade — mas também merece transparência, mérito e liberdade real, não dependência.